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sábado, maio 7

Os anos 90

Este será o último post da saga "As variações do alfabeto moderno"
Termino com a década de 90 do século passado e com um mix de trabalhos de um designer gráfico, cuja sua formação base é a sociologia.
Com o final desta mescla de textos resta-me agora inventar outra treta qualquer para vos atrofiar ainda mais! De qualquer forma, se quiserem dar uma sujestão do que querem gamar aqui deste blog apitem! Marcas, design editorial, mais tipografia, biografia de designers famosos, tais como Eric Gill, Brody, o proprio Carson, e por aí adiante!
E já agora, podem dizer-me 5 designers, 5 revistas de design e 5 livros também de design que conheçam???

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Com a utilização plena dos sistemas digitais e controlo dos programas e software, a criação de tipos nos anos 90 prolifera, assim como as editoras, principalmente on-line. A experimentação é a grande premissa deste período, pelo que os estilos são diversos, tornando-se difícil a definição de cada proposta estética.
Parece, no entanto, evidente que uma das correntes tipográficas mais marcantes desta década é o grunge, decorrente do movimento musical originário de Seattle. À semelhança de correntes estéticas anteriores, o grunge renega todos os pressupostos passados, nomeadamente a importância da legibilidade, na medida em que considera que o “meio” é a mensagem.
A tipografia vai muito para além das letras, uma vez que as fontes podem ser tão decorativas, que quase se tornam elementos visuais, como quando compõem um texto: constroem uma história que vai para além das palavras.
Uma grande referência desta nova forma de tratar o design de comunicação visual é David Carson, conhecido pelas suas concepções tipográficas arrojadas em revistas como a Beach Culture e a Raygun. A destacar ainda os trabalhos dos designers Goren, Nguyen e Barry Deck – criador dos tipos Template Gothic, Cyberoticae e Truth.
A função da tipografia, actualmente, não se limita à criação de tipos em formato digital, não se limita à criação de palavras, frases e textos com legibilidade, assenta sim na forma como a apresentação destas influencia o seu significado. A tipografia entendida como forma de comunicação não-frásica, como forma de transmição de sentimentos e emoções, sensações e juízos de valor, é de facto um caminho a explorar por todos os designers. Porque numa cultura saturada as formas e as ideias não podem deixar de se cruzar.

1 comentário:

Rewana RIP disse...

Dou-lhe o nome de 4 Designers da Arroio e é porque é para si!
(Bom blogue sim senhora homem, deve certamente ter uma mulher pela frente)

Gonçalo Rebelo - Designer de Equipamento

Telmo Ramos - Designer de Comunicação,
www.telmoramos.com

André Rodrigues - Arquitecto

Rita Richart - Designer de Interiores