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terça-feira, abril 5

O período vanguardista


Com o começo do séc. XX a comunidade artística aventura-se em novos modos de expressão gráfica. O Futurismo foi um dos primeiros movimentos que rompeu com a estética e com a forma tradicionais. Os avanços tecnológicos da época levam os futuristas a mitificar a máquina e a adoptar a velocidade quase como religião. O movimento e a cor, a vertigem e o contraste, a máquina como ser supremo!
Todo o tipo de fontes é utilizado, mas o seu uso é explorado ao limite. Os textos são trabalhados e arranjados pelo designer de uma forma muito livre, jogando-se basicamente com o contraste das formas e tamanhos, diagonais e repetições sequenciais.
O movimento Dada, surge em Zurique por volta de 1915, como reacção aos absurdos da 1ª Grande Guerra Mundial, e rapidamente se espalhou por toda a Europa. A tipografia dadaísta estava comprometida com a ideologia da corrente, mas a liberdade das suas formas encontrava-se ligada à experimentação individual de cada um. As letras juntavam-se e repeliam-se ao mesmo tempo formando figuras bizarras, as linhas ora engrossavam ora ficavam cada vez mais finas, gerando grandes contrastes, surgindo em alguns casos como mais m elemento pictórico, ilustrativo e de composição visual de qualquer arranjo gráfico. Se no campo da arte o movimento Dada se regia segundo o lema “a arte pela arte” no campo do design gráfico pode dizer-se que a directiva principal era “a letra como grafia emotiva” ou seja, uma determinada forma de uma qualquer letra ou arranjo tipográfico tinha também uma outra função que não a frásica e de leiturabilidade, adquirindo assim também uma função emotiva, irónica e interventiva.

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