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sábado, abril 16

de 30 a 50: funcionalismo e legibilidade

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A fase de turbulência dos movimentos estéticos das décadas anteriores chega ao fim, dando lugar a criações regidas por parâmetros tradicionais. A discussão das questões tipográficas nos anos 30 prendia-se com questões de legibilidade e paginação. Uma das mais célebres fontes criadas, foi a Times, no ano de 1932 por Stanley Morison, tendo como base o tipo romano Plantin. A Times foi criada para um periódico com o mesmo nome, com o objectivo de melhorar a sua qualidade de impressão, legibilidade e leitura. Este tipo passou a ser um dos mais utilizados por todo o mundo.
Nos anos 50 emerge, na Suiça, um novo estilo de design gráfico – o Estilo Internacional. Este estilo tem origem nas inovações construtivistas, tendo em conta a necessidade crescente de comunicação internacional. A tipografia desta corrente foi muito influenciada pela Bauhaus e pelo design gráfico contemporâneo, que explorava o espaço em branco, layouts assimétricos e as variações de tamanhos. Inserem-se nesta corrente tipos como a Helvética (1960), de Max Miedinger, e a Univers (1957) de Adrian Frutiger.
Estes dois últimos exemplos são de facto considerados obras-prima da época, tendo em conta a funcionalidade, a legibilidade, o pormenor e a leiturabilidade.
São permissas muito actuais para qualquer objecto de design gráfico, ou não?

2 comentários:

Anónimo disse...

Nunca ninguem põe "comments" nestes artigos mas todos "commen" com elas.
Viva tu que ao menos vais dizendo aos "commens" o que commem.

CORTO MALTESE disse...

Ézumáiore zédazósgas!!
Agora é que botastes o dedo na ferida...
Vivam os alfabetos, essa coisa inventada por alguém e que é o melhor exemplo do que é a utilidade em design... quais garfos e cadeiras...