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sexta-feira, fevereiro 18

As variações do alfabeto moderno


O alfabeto sofreu várias alterações ao longo dos tempos, até se tornar o que é hoje, como o conhecemos, como o lemos e como o escrevemos.
Vou iniciar uma série de textos sobre este tema, tentando abordar o máximo de alfabetos possíveis. As variações no tempo, a diferença de culturas e os avanços tecnológicos marcaram de facto a evolução de uma invenção que eu considero a mais importante de todos os tempos: o alfabeto.
Há no entanto que referir que as primeiras formas de escrita remontam à pré-história; eram sinais usadas para a transmissão de pensamentos registando factos, vontade e sentimentos. Por volta de 600 a.C. surgem os primeiros vestígios em forma de ideograma (período mnemónico), objectos que serviam para assinalar caminhos, avisar de perigos ou recordar algo. De seguida surge-nos o período pictográfico, onde vários símbolos representavam uma história e onde o desenho figurativo se transformava em algo simbólico. Uma evolução desta forma de escrita foram os ideogramas, em que a escrita pictográfica se transformou numa charada ou na decifração de um enigma. Os hieróglifos (cretenses, ititas e do vale do indo) surgem por volta de 3000 a.C., em que cada som ou fonema é representado por um ou mais desenhos.
Mas centremo-nos no período a partir do ano de 1500 a.C., ou seja após a invenção da escrita hieroglífica.